A exposição “Identidade, Memória e História” consiste em um convite a mergulhar nas narrativas da monumentalidade brasileira e suas relações com o imaginário coletivo e estruturas de poder.
No muro foram retratados 13 monumentos de vários locais do Brasil, representando personagens, momentos e memórias, cada qual com sua narrativa implícita, por vezes antagônicas entre si. E junto a tais figuras, a seguinte frase: “A subjetividade é um espaço de disputa”.
O mural traz propositalmente símbolos hegemônicos (e com presença massiva ao longo dos espaços públicos brasileiros) lado a lado com símbolos que aparecem pontualmente. Mas vale ressaltar a sua presença notadamente desigual nos espaços
Os monumentos escolhidos para retratar essa disputa pela memória foram:
- Escultura do Índio Caboclo (parte do Monumento Dois de Julho) – Salvador (BA)
- Parte do Monumento da Independência do Brasil – São Paulo (SP)
- Escultura do Borba Gato – São Paulo (SP)
- Monumento Nacional ao Imigrante – Caxias do Sul (RS)
- Monumento militar (tanque de guerra) – Ponta Grossa (RS)
- Monumento Tortura Nunca Mais – Recife (PE)
- Monumento às Três Raças – Goiânia (GO)
- Monumento à Mãe Preta – São Paulo (SP)
- Estátua de Santa Rita de Cássia – Santa Cruz (RN)
- Escultura de Zumbi dos Palmares – Salvador (BA)
- Parte do Monumento ao Padre Anchieta – São Paulo (SP)
- Estátua de Iemanjá – Belo Horizonte (MG)
- Estátua de Pedro Alvares Cabral – Rio de Janeiro (RJ)